Você já disse adeus à Harry Potter?
“Eu cheguei ao fim antes do último natal. Em dezembro, acho eu. Eu tenho feito publicidade e outras coisas, porque não consigo suportar dizer adeus. Eu acho que qualquer um de nós não pode (dizer adeus)”.
O que você exatamente não pode suportar nesta saída – as pessoas, o personagem, a história em si?
“Tudo isso e muito mais. Há muito amor em Harry Potter. Todas as coisas que você normalmente experimenta em filmes, é o oposto disso na verdade. O set é um lugar muito feliz e reconfortante. Ninguém vai ver o filme, ninguém vai gostar da história, ninguém vai voltar a trabalhar. Os atores geralmente podem ficar acima dessas coisas, mas existe algo muito diferente com Harry Potter. Você sabe que você está fazendo uma história que você ama participar e que sabe que as pessoas são obcecadas nela. Se na maioria dos efeitos especiais dos grandes filmes, você pode se queixar do tempo que fica sentado, mas nunca houve isto se você fica sentado com Maggie Smith, Alan Rickmann, Bill Nighy, Jim Broadbent e assim por diante”.
Será que você consegue manter pelo menos uma peruca do Malfoy?
“Não eu, não. Eu pedi para eles, curiosamente. Haviam muitas, muitas perucas. O estilo mudou ao longo dos anos – que acabou sendo um pouco mais Lady Gaga no último filme. Começou como Pamela Anderson, eu acho. Haviam muitas delas e não sei onde estão – formando uma bando ou algo assim, eu acho”.
Será que com a série de livros tendo chegado ao fim altera algo em sua interpretação no personagem mudou depois de ser baseado nos livros anteriores da série?
“Eu me sinto realmente sortudo, pois Lucio teve uma verdadeira jornada. Há um número de características que não mudaram muito, ele começou tão arrogante, intolerante e um monstruoso racista que esperava que ele pegasse o seu merecido castigo em algum momento. Mas eu não imaginava que eu (o personagem) seria tão humilhado publicamente”.